Indígena, formada em Ciências sociais, especializada em gênero e diversidade, integrante do Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas e engravidadora de sonhos, Maria Florguerreira, irá discorrer sobre a cultura do seu povo que tem por fundamento a tradição dialógica com a natureza, as artes fundamentais primárias e transcendentes, e o reconhecimento próprio do ser interior integrado à realidade. A partir dessa ótica, procura-se identificar e discutir a complexidade da cultura hereditária e pessoal, avaliando como o modo de percepção e projeção contribui para o funcionamento particular humano e sociocultural.

Para uma conversa sobre ações experimentais em pedagogia espacial e urbana, principalmente em diálogo com as artes; convidamos o Micrópolis e o JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia. Ambos os grupos atuam entre os campos da arquitetura, do design, das artes, do urbanismo e da educação. Através da reflexão sobre experiências e projetos já realizados e em andamento, nos aprofundaremos em potencialidades pedagógicas e criativas a partir da percepção de que a forma de (re)produzir o espaço afeta aqueles que nele habitam e dele participam.
O JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que realiza e fomenta pesquisas, projetos e experimentações no campo das artes, em diálogo estreito com a educação, a arquitetura e o design. Desenvolve atividades em sua sede, situada no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), assim como em outras localidades e instituições parceiras.

O centro desenvolve ações que estimulam a experiência, a criação, a investigação e a reflexão buscando a transversalidade dos processos pedagógicos, curatoriais e artísticos, por meio das partilhas e das trocas culturais e da garantia ao acesso amplo e inclusivo ao patrimônio e sua diversidade.
O Micrópolis é um grupo que atua na fronteira compartilhada entre os campos da arquitetura, do design e da educação.
Uma de nossas frentes de atuação consiste em traduzir narrativas, territórios e comunidades em projetos projetos de interesse coletivo. Nesses projetos, buscamos realizar um processo cuidadoso de entendimento das demandas das pessoas e dos territórios envolvidos. Nesse sentido, buscamos promover, através desses trabalhos, novas conexões entre as pessoas e seus espaços, o que possibilita a criação de novas camadas de significados, sentidos e possibilidades de atuação e colaboração acerca dos envolvidos.
Cadernos de Processo - ciclos de estudo e criação, é uma proposta que surge dentro do Espaço Comum Luiz Estrela, e conta com a parceria com o Viaduto das Artes para parte das atividades. Gera-se, assim, uma conversa entre dois espaços culturais que têm em comum a gênese na ocupação de lugares abandonados da cidade. Para levar essa troca ao público, a roda de formação traz membros da gestão de ambos os espaços para discutir suas experiências, e os significados de se ocupar com cultura e arte.
Luciana Lanza Formada em Dança pelo CEFAR e em Jornalismos pela FUMEC. Desde 2019 realiza a gestão financeira do Espaço Comum Luiz Estrela, e faz parte do Conselho Comum do coletivo. Em 2021 se tornou Diretora de Pesquisa e Projetos da Borda Cidade e Convivência que é a Pessoa Jurídica que representa o Estrela. Como bailarina faz parte do elenco do Camaleão Grupo de Dança desde 2014. Atua como artista independente em parceria com diversos profissionais das artes. É produtora cultural de eventos, festivais e grupos de Belo Horizonte desde 2008. Trabalha como Arte Educadora no projeto Escola de Artes Instituto Unimed-BH no Morro das Pedras.
Manu Pessoa trabalha como atriz, diretora e produtora atuando principalmente em Belo Horizonte - Minas Gerais desde 2005.
Desenvolve projetos nas linguagens do teatro, cinema e circo ligados as temáticas do feminismo, Drag king, mascaramento, perfomance, ocupação de espaços e fronteiras entre o real e o ficcional.
Trabalha também com produção e gestão de eventos, espaços, projetos e coletivos de forma autônoma, em regime de contratação e em também em parceria com os coletivos como “Bacurinhas”, “Trupe Estrela” e “Mulheres Encenadoras”.
Formou-se Bacharel em Artes Cênicas pela UFMG (2015) e Bacharel e Licenciatura em Psicologia pela FUMEC (2010).
Estudou também no curso Técnico – Teatro Universitário da UFMG (2008) e curso Técnico de Circo - CICALT (2020).
Leandro Gabriel é bacharel em Artes Visuais, Habilitação em Desenho - UFMG - 2018. Cursou um ano de Artes Plásticas, Escola Guignard - UEMG - 2011. É gestor do Viaduto das Artes.
Nasceu em Contagem, Minas Gerais, 1988
Reside na cidade de Belo Horizonte.
Letícia Fox, produtora e elaboradora de projetos culturais, integrou a gestão da gravadora
Porão Rec., faz a produção geral e comunicação do Movimenta Barreiro, coletivo
responsável pela realização da Batalha FaráOeste - Clandestina, é produtora artística do grupo Face 3 DJ's e do rapper Zarashi e é uma das idealizadoras do Festival Hip House.
Fox engloba suas funções na cena do Hip Hop em ser ‘agente sociocultural’, conectando
coletivos, artistas e prestadores de serviços que possam colaborar e receber colaborações
para seus projetos, tornando assim mais efetiva a rede cultural local. E assim, sempre
representando a ‘crew’ ideológica “Soltos Por Vivência”.
A conversa terá a presença do professor, arranjador e músico da Orquestra Mineira de Rock, Avelar Júnior, trazendo uma visão humanizada dos saberes na aprendizagem musical. Para compor a conversa com a importância de se considerar as múltiplas etnologias na música, o evento irá contar com a presença de Nelson Pombo, arte educador, percussionista e produtor executivo do grupo 12Duoito. Juntos os palestrantes irão elaborar pontos comuns e de reflexão com a participação do público.
Arte educador, Nelson Pombo leciona música em escolas estaduais, Licenciado em Educação Artística pela UEMG e Mestrando no ProfArtes UFMG. É percussionista e produtor na banda 12duoito e um dos criadores do Festival da Quebrada. Realiza pesquisas em formação de professores artavés do PIBID Artes Música e Diversidade da UEMG, etnomusicologia e tecnologia..
Natural de Belo Horizonte, Avelar Júnior atua no cenário musical como compositor, arranjador, instrumentista, exercendo carreira na docência desde 1991, tendo trabalhado no CMI (centro de musicalização infantil) da EMUFMG e lecionado por 10 anos no Curso de Licenciatura em Música do Instituto Izabela Hendrix, além de cursos livres de música, oficinas e preparação pré vestibular. É bacharel em Composição Musical e mestre em Estudos das Práticas Musicais pela UFMG.
A conversa parte do desejo de se pensar a posição das pessoas em meio às imagens do mundo e seus códigos, com ênfase nas possibilidades de fomentar a aprendizagem do sujeito quanto à própria liberdade de olhar e de falar sobre aquilo que vê. O cinema experimental surge como um repositório de referências plurais na busca por uma atitude crítica e inventiva do cinema frente às imagens do mundo. Nesse sentido, cada convidado irá compartilhar um pouco de suas experiências a partir de projetos como Cine estrela, Cine Sem Churumelas, Cine socialista, Cinecipó, entre outros, abrindo caminhos para reflexões sobre imagem, cinema e educação.
Dayane Tropicaos, artista visual, começou produzindo vídeos e fotografias buscando diálogo com a cidade de Contagem, onde nasceu e desenvolveu seus primeiros trabalhos. Além da produção de obras a artista busca questionar o lugar da Arte na sociedade, criando propostas para espaços fora da galeria, acredita que a arte pode ser vivenciada também na rua e em espaços comuns. Em seus trabalhos investiga a ficção do eu e do agora usando a fotografia, o vídeo e a instalação.
Cardes é realizador audiovisual, coordenador do Cinecipó - Festival do Filme Insurgente, colaborador do Cine Estrela e do projeto Cinema dos Quilombos.
Pai do Antônio, educador e pesquisador. Luis Flores atua na interface do cinema com a educação, participando de curadorias de festivais, projetos de formação e oficinas de curta ou longa duração. Integra o Coletivo de Cinema, projeto voltado para a inserção do cinema em escolas públicas de Belo Horizonte. Participa da produtora 4 Folhas Audiovisuais, atuando nos campos da arte e da educação. Contribui com diversos cineclubes da cidade, como o Cine Estrela (cineclube do Espaço Comum Luiz Estrela) e o Cine Socialista (cineclube da Casa Socialista). Desde 2019, desenvolve os programas Cinema – Sensação de Mundo e Brincadeiras de Cinema com Crianças, voltados para a inserção do cinema experimental no universo do ensino infantil. É doutor em Comunicação Social pelo PPGCOM/UFMG e mestre em Cinema pelo PPGArtes/UFMG.
Gustavo Jardim é realizador audiovisual e educador. Diretor de filmes e vídeo-instalações exibidos e premiados em festivais no Brasil e no mundo. Mestre em Cinema e Educação pela FAE/UFMG. Doutorando em Comunicação Social pela FAFICH/UFMG, em parceria com a Universidade de Chicago. É integrante do grupo de pesquisa Poéticas da Experiência (UFMG) e artista colaborador do Chicago Arts Partnerships for Education (CAPE).
ESPAÇO COMUM LUIZ ESTRELA - R. Manaus, 348 - Santa Efigênia, Belo Horizonte - MG, 30150-350

VIADUTO DAS ARTES - Av. Olinto Meireles, 45 - Barreiro, Belo Horizonte - MG, 30640-010
A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE, POR MEIO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA, APRESENTA